Amigos, candidamente, sinceramente, seriamente, digo que ontem fiquei com dó do Brasil. Daquele Brasil que não é bem o nosso, agraciados que fomos com alguns recursos; se não tanto quanto gostaríamos mas, ainda assim, suficientes para uma vida decente, digna e, isso sim de grande valia: o conhecimento suficiente para nos colocar a salvo das pregações dos Charlatões da Política que, agora, incursionam pela Medicina.
sábado, 22 de maio de 2021
O virus da Ignorancia.
domingo, 17 de janeiro de 2021
Avolumam-se os e-mails que tem como "Assunto" as agourentas palavras "Notícia ruim" ou "Notícia triste", invariavelmente, ao menos para mim, enviados pela Leninha, a guardiã da Tchurma. E, lá está a melancólica informação de que algum amigo ou amiga, finou-se. Repetem-se os naturais sentimentos de impotência diante dessa "epidemia" interminável a que chamamos Morte. Seguem-se as costumeiras palavras de condolências dos velhos companheiros de mais de meio século, carregados de maior ou menor emoção, a depender do grau de proximidade com o falecido. Em boa parte das mensagens, nota-se a estupefação diante do desaparecimento do antigo amigo. Ali, mais uma vez, estará um grupo de pessoas, tal como elefantes, a mirar o semelhante abatido por esse predador impiedoso, silencioso, imprevisível, indefensável; a Morte. Anos incontáveis, séculos de perdida memória passaram-se e, em todos eles, infalivelmente, a Morte esteve presente. Entretanto, a repetição desse acontecimento, não tem sido suficiente para que cheguemos a um acordo pacificador da alma; a uma rendiçao incondicional a essa fatalidade e, assim, sempre somos surpreendidos e reagimos como fosse desconhecida e inesperada desgraça.