
No rastro dessa imundície, esse Valério tombou o latão da podre e gosmenta matéria onde esses crimes fermentam, na direção do caudilho-mor. São fatos ainda não provados mas, de evidências graves. Segundo os indícios, Celso Daniel morreu e não merece lamentos e, tampouco saudades. Teria descoberto que o resultado de seus roubos, estavam sendo furtados por um outro bandido de sua própria quadrilha, o tal Sombra e, por isso, foi "deletado". Em outra acusação estarrecedora, Okamoto teria trazido recado do caudilho-mor, a ele, Valério, de que, se batesse com a língua nos dentes, seria "apagado"... e, por ai vai, com direito a amante traficante de influências com gabinete no prédio do Banco do Brasil, nos Jardins e, tudo o que mais se sabe... Está lá, na Veja. Os acusados, limitam-se a pedir provas. Qualquer cidadão acusado de crimes dessa gravidade, se inocente, não só exigiria provas mas, processaria a revista e os jornail, por calúnia.
Em ato seguinte, leio e vejo que a seca em Pernambuco nos trouxe imagens as quais eu nunca mais pensei ver, desde o velho Geografia da Fome do "terrorista" Josué de Castro... Retirantes, gado morto espalhado pelo que, a pouco tempo atrás, era um pasto... casebres de pau-a-pique, dentro dos quais se vê melhor o exterior do que se se estivesse do lado de fora destes... uma criança com uma caneca na mão, procurando o que não existe... uma mãe com uma criança recém-nascida no colo e, ali, aquele homem humilhado; vencido pela miséria, tentando mostrar uma força fisica espremida entre pele e ossos... tem a fala dura, curta, seca... tão seca quanto a paisagem desgraçada que circunda o casebre miserável. O velho Chico continua a correr no mesmo leito por onde vem se arrastando a milênios. Faltam 60% das obras, para que cheguem ao sertão que espera, as águas desviadas... O único desvio rápido - aposto e ganho - foi o do dinheiro público para cofres privados.
Enquanto isso, a presidenta mal-educada, fecha a cara para o digno juiz Barbosa. Este, enfrenta com comovedora dignidade e rara determinação essa quadrilha e bando, aos quais se aliam pares do próprio Barbosa com manobras patifes, tergiversações, e chicanas jurídicas a fim de desviar pelos complicados escaninhos da Justiça, a sentença justa e reparadora. Em doce exílio, o caudilho-mor repete a eterna cantilena: "É mentira... é tudo mentira". Assim como o é, o PT... uma enorme e custosa mentira...