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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Pergunta a Deus...

Desde cedo, ensinam-nos a executar nossas tarefas de maneira correta, para que não seja necessário corrigi-las mais adiante. Isso vale para todas as nossas atividades, concretas ou abstratas, na paz ou na guerra. Pessoas de caráter inquestionável, esmeram-se em suas obras, preocupadas com que, no futuro, não venham a ser motivo de criticas e desonra, por conta de  falha grave, um dia que fosse, ao longo de suas vidas. Enfim, o objetivo da imensa maioria, é projetar o nome por séculos, milênios; quem sabe ficar conhecido pela eternidade em consequência de obra certa, boa e verdadeira. Foi com esse pensamento que, dia destes, peguei-me perguntando a Deus, porque é que Ele, próprio, não criou um homem melhor, ao menos com a intenção de que fosse perfeito, ainda que mais tarde desse errado. Não, não; respondo de bate-pronto aos advogados de Deus! Deu errado logo em seguida, mal foi criado o homem, assim que Ele mandou acender a luz! Traição, assassinatos, e desacertos. Outros, em visão mais lógica e científica, descrevem um início caótico. Vida miserável em cavernas, perigos de toda sorte, ignorância crônica, expectativa de vida baixíssima, enfim; uma dureza infernal. Seja lá qual tenha sido nosso começo de vida; no Paraíso com expulsão; em cavernas depois de rastejarmos para fora dos oceanos, ou foragidos de outro sistema estelar viajando em carruagens de fogo; nada disso tem importância se admitirmos com sinceridade que o projeto teve falhas lamentáveis... Nunca encontrei religião ou filosofia que desse explicação decente para esse erro lastimável, o qual tentamos corrigir canhestramente, sem lá muito boa vontade em acertar mas, malandramente, empurrando para a próxima geração...
Em meio a tantas sandices oferecidas por malucos de todas as nacionalidades, fanáticos de tantas religiões, vivas e mortas, espertalhões de arrabaldes, canalhas aristocratas, e inocentes inúteis digo que a melhor resposta que encontrei foi: Tudo não passa de uma grande brincadeira divina! Uma piada, uma galhofa, uma gozação dos céus! Ou, vão querer que eu acredite que 60, 70, vá lá; 150 anos de vida nessa Terra signifiquem alguma coisa quando comparados com a eternidade? Viva bem, honradamente, mas não esqueça; seus dias estão contados...

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